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VERDADE EM AÇÃO
CRIACIONISMO VERSUS EVOLUCIONISMO
 
 
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PREÂMBULO

               Este livro-site tem como escopo geral apresentar a beleza, não necessária, da Criação do Universo e das coisas que nele existem, confrontar à Teoria do Criacionismo com a do Evolucionismo e suscitar o debate neste campo, de maneira respeitosa e civilizada, a fim de investigar os fundamentos do ateísmo. A frase "beleza não necessária" escrita anteriormente, quer dizer que uma serpente ou um sapo não são seres, necessariamente, bonitos para todas as pessoas, no entanto, fazem parte da Criação. Posteriormente, será apresentado questões ligadas a compreensão da natureza dos benefícios propostos por Deus ao seu povo para o tempo da lei e os propostos para o tempo da Graça, confrontar as semelhanças e diferenças entre a libertação do povo de Deus que estava no Egito, a sua introdução em Canaã e a libertação do povo de Deus da condição carnal e a sua introdução no Paraíso Eterno e apresentar, também, comentário às questões:

               As codornizes do deserto foram uma benção ou um juízo?

               Nos dias de hoje há codornizes?

               São assuntos que serão abordados e é um estímulo importante se os visitantes desta página quiserem acompanhar o passo a passo desta construção. A mesma segue com contínuos reparos. Não é um propósito por enquanto, falar aos que já são cristãos, ou aqueles que não são por um acaso, mas sem excluí-los. A estes é recomendável que dêem atenção aos convites à adoração e ensino da palavra de Deus nos lugares de culto, que leiam a Bíblia Sagrada, e apresente as suas dúvidas a tantos que nas diversas denominações cristãs estão dispostos a os ajudar, que adorarem diretamente a Deus com orações e súplicas sinceras a Ele, por respostas que dizem respeito às dúvidas que possuem. Certamente não ficarão sem respostas. Mas, também me disponho a atendê-los, talvez não individualmente, caso haja muitos interessados, mas se preciso necessário pedirei pessoas confiáveis para os ajuda, tenho certeza que os atenderão, talvez, melhor que eu. Então, corações e mentes em Deus!

               Essa obra se dispõe a enfrentar as implacáveis críticas dos irmãos cristãos que procedem de uma maneira, como se diz "bitolada" na forma de pregar o Evangelho de Cristo, cuja pregação mais parece uma reza, ou seja, o uso de repetições sistemáticas das mesmas palavras e dos mesmos modelos que estando ou não na Bíblia, assim o fazem porque assim se convencionou fazer e acham que é a única forma de pregação válida, crendo que só assim estariam sendo fiéis a Bíblia, porque acham que uma coisa não será mais a mesma, se não for apresentada com as mesmas palavras e os modelos convencionais. São como quem não tenha recebido o Espírito Santo e, por isso, nada pudesse ser apresentado de outra forma. Se fosse assim, a água pura seria a água parada e a água corrente não. Como exemplo, temos, o fato de que o modelo clássico de pregação do Evangelho de Cristo pelos evangélicos, tem como ponto de partida a frase, você precisa crer em Jesus e que ele é o único e suficiente Salvador. É claro que isso é verdade, mas pulou uma etapa, que seria "creia que Deus existe e é galardoador daqueles que o buscam” veja:

               . "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam"   Hebreus 11.6.

               Outro erro, sistêmico, ocorre quando usa a frase já citada, na pregação a católicos, porque os católicos já creem em Jesus. Portanto é desnecessário ordená-los a crerem, porque eles já creem que Jesus é o filho de Deus, o Messias prometido e enviado. O fato de católicos possuírem costumes considerados idolatria, é uma outra questão. Essa frase é adequada na evangelização a Judeus, porque aliás, é da pregação apostólica aos Judeus é que deve ter surgido essa expressão, por que esses creem que Deus existe, porém não crêem em Jesus, o Cristo. Portanto, são duas impropriedades que ocorrem no uso de apenas uma frase bíblica. Esse modelo que apregoa Jesus aos que nEle já creem,é redundante e ocorre porque não se instruíram na Bíblia que diz, em outras palavras, que a abordagem do Evangelho de Cristo a judeus deveria ser diferente daquela que faria aos gentios. Tanto que, Deus designou o apóstolo Paulo como pregador do Evangelho aos gentios, mas isso não significa que essa abordagem deveria ser diferente apenas na pregação aos gentios, mas também nas pregações a quem a condição da fé ou cultura da pessoa ou grupo de pessoas a serem evangelizadas exigir uma abordagem específica.

               Conforme a proposta deste Livro-site, o objetivo aqui, é debater o Criacionismo versus Evolucionismo na maneira aceitável pelos pensadores do seguimento ateu, que não gostam de discutir teorias que não pautem por premissas científicas e filosóficas.

               A proposta aqui, nada tem a ver com estudos da física aplicada à Astronomia ou resultados de observações cosmológicas através de instrumentos tecnológicos. Aqui, apenas, é utilizado resultados incontestes já disponibilizados pelos próprios institutos de astronomia e ciências afins, para efeito de comparação e produção de resultados lógicos, mas que, evidentemente, não deverão se contrapor à Física na prática. Nesse campo, trata-se de resultados que advém da observação empírica dos elementos da Natureza comportamento prático destes sob algumas condições, e no campo da Filosofia aplicada Bíblia, a análise dos textos bíblicos quanto a relação de sentido que os mesmos possuem entre-se e da relação que possuem com o local e a cronologia dos fatos nela contidos, as predições de muitos deles que se realizaram e outros que estão por se realizarem, porém, estes não serão relacionados aqui por enquanto.

               Ao que parece, se a Filosofia e as ciências semelhantes se levassem a sério, a razão é bem evidente em favor do Criacionismo no campo filosófico; não que o produtor dessa obra tenha formação nas ciências mencionadas, mas é crível que os bons pensadores devam priorizar as ideias em vez de títulos. Em uma discussão sadia e respeitosa, aqui se faz indagações as pessoas do seguimento mencionado, sobre quais os maiores motivos que os levam a tal convicção, isso por causa da fragilidade dos argumentos que costumamos ouvir, e caso hajam novos e melhores motivos, os mesmos serão confrontados com os que levam ao credo com o intuito de avaliar seriamente e até fazer autocrítica, se necessário.

               Tem se aqui, além de um abordagem relacionada a matéria e os seus fenômenos, uma abordagem não direta do Evangelho de Cristo, mas uma quebra de estereótipos que criaram contra o Criacionismo. Ante as desconstruções Teológicas feitas por evolucionistas, esta é uma preparação de terreno, para a recepção do Evangelho de Cristo do tipo, de dentro pra fora, ou seja, um corte direto nas amarras que aprisionam os ateus, que parecem terem criado as próprias cadeias. Isso parte do princípio de que ninguém consegue pescar um peixe que esteja amarrado no fundo de um rio, por mais que levem iscas a sua boca.

               Primeiro, é preciso quebrar as visões preconcebidas ou estereotipadas que os ateus criaram a respeito do cristianismo, ao considerar a crença em Deus algo causado por carências diversas e sem fundamento lógico ou científico. Portanto, segue nos próximos capítulos, um diálogo que visa apresentar conclusões que evideciam o Criacionismo. E por outro lado, buscar as conclusões que julgam serem contrários as aqui apresentadas, e ver se a sua validade é verificável de foma prática.


              




CAMPO TEMÁTICO

               O discurso ateu e/ou evolucionista descarta a Teoria da Criação e defende a Teoria do Big Bang, como um fenômeno que deu origem o Universo. Mas, ocorre que eles têm apresentado alguns argumentos que, no mínimo, tem pouco sentido e em alguns casos corroboram com a versão criacionista, pois os mesmos alegam não acreditarem em Deus e nem que o Universo fora por Ele criado, por não haver provas científicas da sua existência e consequentemente não poderia ter criado nada. Se firmam em supostas pistas de que o Universo fora originado de forma espontânea e não guiada. Ora, além dos mesmos não possuírem, também, provas científicas da ocorrência do Big Bang, nem têm exemplos de novos Big Bangs que deveriam estar ocorrendo desde o primeiro, e com muito mais frequência nos dias de hoje. Pois, os elementos que a pseudociência supõe terem sido os causadores da eclosão inicial do Universo, tais como: o quark, o glúon, o elétron, o fóton entre outros, demonstram uma enorme improbabilidade de o Universo ter se formado através de interações entre estes.

               Hoje, os elementos citados são muito mais abundantes na natureza do que naquele período, graças à quantidade e tamanho dos astros que existem no Universo, incluindo a Terra, com suas enormes quantidades de massas, elementos químicos, campos gravitacionais e eletromagnéticos. A intervenção humana na natureza também contribui, ora concentrando, ora dispersando esses elementos, e assim, produzindo quantidades enormes dos mesmos em determinados espaços físicos, aéreos ou subaquáticos, criando um ambiente de desequilíbrios e fazendo com que esses elementos colidam ou combinem uns com os outros milhões de vezes mais doque a quantidade de colisões ou combinações que deveriam ocorrer entre os mesmos naquele período. Isso faria com que a probabilidade de novos Big Bangs estarem ocorrendo, nos dias de hoje, seria de vários por minuto ou por segundo, só aqui na Terra. Isso desordenaria completamente o Universo e inviabilizaria sê-lo tal como o conhecemos. Imagine milhares ou milhões de universos surgindo a todo instante e conflitando entre si. Dessa forma a única existência possível seria a do caos.

                Ao considerarmos os elementos, listados antes, ao invés dos mesmos terem originado o Universo, num ambiente, onde a única presença naquele período seria a do nada material, e com a falta das grandes quantidades de elementos químicos, campos gravitacionais e eletromagnéticos produzidos por esses grandes corpos celestes existentes, ou seja, produzidos pela matéria, implicaria que, ao invés desses elementos terem originado a matéria, ao contrário, seriam eles que, por esta, foram originados. Esse equívoco dos evolucionistas troca a causa pelo efeito, confunde o início com o fim.

               Ainda sobre os mesmos elementos; em uma hipotética destruição do Universo, se sobrassem resíduos e os mesmos fossem invisíveis a olho nu, esses elementos os seriam, podendo evidentemente, existirem outros também. Portanto, a propensão da presença desses elementos no vazio após uma hipotética destruição do Universo é muito maior do que antes do seu começo. Até porque alguns desses elementos são partes ou são oriundos da própria matéria, tais como; o elétron, que é a menor partícula da matéria, o fóton, que é radiação da matéria, a energia cinética presente nos movimentos dessas massas, e a energia magnética, presente nos fenómenos de atração, repulsão ou estabilização. Além disso, ao observar a realidade da matéria, de forma prática, vê-se, que as experiências que se observa no campo da física, embora quem escreve não seja um físico, nota-se um comportamento geral e notório da matéria sob a ação de uma explosão, cuja reação, tem sempre um resultado destrutivo ou no mínimo de desordem de algo que eventualmente estivesse ordenado, e não o contrário. E nos casos em que se origina algo a partir desses fenômenos, é algo aleatório ou deletério, sem nenhum propósito importante com vistas a si mesmo ou ao seu exterior. Portanto, aonde estaria a lógica de uma explosão, que ao que se sabe, é destrutiva, mas lhe é atribuída uma construção de inigualável grandeza e inalcançável engenheira?

               Por outro lado, a tentativa de atestar a existência de Deus através da ciência, ou qualquer outro método humano, implica em ter que acessar a Deus e submetê-lo à manipulação, testes e experimentos, inerentes aos procedimentos científicos, a fim de comprovar a sua existência. Que deus então seria esse? Até por que, testes científicos só são considerados válidos se poder serem repetidos tantas vezes o quanto desejar. Então, esse deus não seria o Deus digno de uma obra, cuja magnitude é em parte incompreendida e em parte inexplorada por aqueles que não o reconhecem. Pois, teoricamente, aquilo que nós podemos acessar, deter e controlar a fim de realizarmos nele algum trabalho para satisfazer simples curiosidades, científicas ou não, podemos também, acessar, deter, controlar e manipular para quaisquer outros fins. Portanto, é impossível que o Ser que criou o Universo, seja reduzido a condição de objeto de manipulação humana, dado a sua grandeza, que supera a própria Criação, ou seja, o maravilhoso Universo com tudo que nele existe. Se não conseguimos deter, controlar ou compreender satisfatoriamente uma coisa criada, neste caso o Universo, logicamente não conseguiremos, também, deter, controlar, compreender e submeter aos nossos experimentos aquele que a criou, por estar Aquele acima Desta. Isso demonstra, claramente, a incapacidade da ciência em dar conta de QUEM e como foi formado aquilo que sequer foi, amplamente, acessado e compreendido satisfatoriamente.

               A propósito, existe apenas uma obra que se possa chamar de Criação, o resto são apenas transformações a partir das coisas que por Deus foram criadas.

               Só existe um Criador, o resto são apenas criaturas, objetos da própria Criação.

               A despeito das alegações evolucionistas, o Criacionismo se fundamnete, pricipalmente, pela conexão existente entre os textos dos inúmeros livros que a Bíblia contém e muitas obras e achados que estão fora dela, as mais importantes, de origem arqueológica, que deixa evidente a autenticidade, tanto dos fatos narrados como do sentimento coletivo dos personagens em épocas, locais e culturas diferentes, envolvidos no conjunto da obra.

               Embora a Bíblia tenha sido escrita por autores em tempos, regiões, culturas e circunstâncias diferentes, possui uma enorme conexão lógica, unidade de pensamento entre os textos dos inúmeros livros que a compõe, uma única identidade do objeto de estudo no qual se crê e o quer, também no que, historicamente, obteve dEle, e sobretudo, no que espera obter. Tem-se então, uma estrutura complexa, mas com a lógica de um todo que revela a realidade, em alguma dimesão, daquele de quem esses documentos se ocupam.

               Mesmo que existam diferenças entre os textos bíblicos, não se contradizem, por mais que alguns acham que sim. Algumas dessas diferenças são causadas pela qualidade da revelação. As revelações da lei é a sombra da graça, conforme Hebreus 10.1. Sombra, é o mesmo que penumbra, formato ou projeção de um objeto delimitada pela luz, mas não o objeto em si. No caso aqui, sombra se refere a lei, significa formato ou projeção da verdade, mas não a verdade em si, ou seja, a lei não é a verdade plena, mas a sombra desta. De qualquer maneira, a sombra é uma combinação entre luz e trevas, portanto, há a presença de luz e trevas ao mesmo tempo, mas sobressaiu a luz que é a revelação através de Jesus Cristo, luz em plenitude. Além disso, nos textos bíblicos existem as diferenças causadas pelo contexto histórico, local, cultural e circunstancial. Contudo, a coerência entre os mesmos, a respeito do que se trata, e do que se testemunha de Deus, bem como a expectação de futuro traçado, validam racionalmente a existência de Deus a quem quer que analise esses documentos e valida também, espiritualmente, a quem quer que os tenha conhecido instrumentado pela fé, recebido porção do Espírito Santo e estabelecido contato particular com Deus. Esses, espontaneamente, têm-se alegrado, saciado as suas almas, alcançado segurança e percebido o sentido da vida; sentido esse, notado no conforto recebido e na confiança quanto ao que se espera.

               Convém aqui, sanar tanto as mentes dos ateus como as dos, simplesmente, incrédulos, e até as dos próprios cristãos de boa fé, em relação as decepções que muitas denominações cristãs têm causado no Mundo, com as suas doutrinas focadas no imediatismo, triunfalismo e ideologisadas nas coisas terrenas, e ter ressuscitado algumas prerrogativas da lei, cujas bençãos lá mencionadas, versa sobre coisas terrenas, em detrimento das prerrogativas espirituais expressa pelo autêntico Evangelho e cruz de Cristo, que versam sobre Salvação. Isso acontece porque aquelas prerrogativas convém à carne, o que pretendem saciar, em detrimento do que convém ao Espírito e que é indispensável a quem espera a Salvação. É curioso, que ressuscitaram apenas as bençãos da lei, mas não as obrigações que ensejavam as mesmas.

               No passado, cristãos daquela época, fizeram o mesmo em relação a cobrar de Deus as coisas terrenas, entre outros fatos, um é aquele que, quando no deserto, contenderam por carne, o que lhes foi dado, mas com um preço, veja, Números 11. 32-34. Porém, naquele tempo havia legitimidade em reivindicar de Deus as coisas terrenas, pois os benefícios da fé naquele tempo versavam basicamente sobre uma glória terrena, mas aqueles pecaram devido terem contendido por carne e causado uma revolta, além de exagerarem no uso daquilo receberam, pelo que foram castigados. Mas, hoje, na Nova Aliança, ou seja, no tempo da Graça, mesmo não havendo contenda, o simples foto de focar nas coisas terrenas como se isso fosse parte do Evangelho, é supervalorizar uma glória imediata e terrena, que é efêmera, e assim, menosprezar a Glória Celestial que é eterna e incomparavelmente superior a aquela. E essa busca enfática pelo imediato, constitui oposição à cruz de Cristo e por extensão, oposição à Glória de Deus. A cruz de Cristo é a aposta na recompensa vindoura, apesar de eventual sofrimento terreno, e produz em nós consolação, que consiste numa alegre conformação com a vontade de Deus. E é uma aposta que consiste em despirmos da dependência da ampla segurança deste Mundo e nos assegurarmos nas promessas do Mundo vindouro. É sofrermos uma metamorfose interior nesta vida, e esperar uma metamorfose literal na vida vindoura, conforme 1º Coríntios 15.52. Em um renunciar para conquistar, por se tratar de uma conquista incomparavelmente maior do que qualquer outra conquista do Mundo presente.

               Sem perceber, muitas denominações evangélicas reproduzem, hoje, algumas práticas da Igreja Católica do período do Imperador Constantino, algo recriminado veementemente por todo ou quase todo o protestantismo. É que, entre os anos 313 e 325 o Imperador Constantino, num pacto com a Igreja Católica, retirou a perseguição contra ela, que consistiu em: cessar a perseguição contra ela, devolver os bens, antes, confiscados pelos Imperadores antecessores, e concedeu cargos no império a muitas autoridades da Igreja, ao mesmo tempo que começou a perseguir as religiões pagãs, e por fim proibi-las nos territórios do Império. Mas, essa perseguição não foi apenas a pagãos, passou a perseguir também a todos os cristãos que questionavam as doutrinas que destoavam da tradicional doutrina cristã apostólica. É que o Império ao declarar a Igreja Católica como religião oficial do Império, os novos cristãos, antes pagãos, trouxeram consigo uma infinidade de costumes pagãos para os cultos cristãos que realizavam. O Imperador garantiu que os novos católicos e quem quer que queira cultuassem a Deus da forma que quisesse, bastando confessar a fé cristã e ser batizado. A igreja católica, comprometida com o império, ou seja, "de rabo preso" não teve coragem de fazer nada para defender a sã doutrina cristã. E foi assim que muitas heresias foram introduzidas ao cristianismo onde muitas delas permanecem até hoje. E a partir daí, por haverem questionamento por parte de muitos cristãos a respeito desses desvios doutrinários que surgiram, a Igreja, com o consentimento do império, passou da condição de perseguida para a de perseguidora. Muito sangue foi derramad e muita gente foi queimada viva nesse período.

               O protestantismo, que outrora recriminavam com veemência esse pacto católico com o Império Romano, hoje, faz praticamente a mesma coisa em relação aos poderes seculares de então, pois entraram decididamente para a política, e certamente, se houvesse oportunidade praticaria ou consentiria as mesmas atrocidades daquele período, ainda que por mãos emprestadas, para mascarar as próprias máculas. Só mudaram os personagens, mas o objeto de disputa é o mesmo, o poder. Tendo como pano de fundo o dinheiro e como máscaras as pautas de costumes. Não que os costumes não sejam importantes, mas isso é coisa de foro interno entre os membros de uma mesma fé. A moral bíblica não pode ser imposta à sociedade e a ninguém que não a queira, nem Jesus agiu assim. As vezes que Jesus agiu de forma enérgica, foi para derrubar as máscaras da hipocresia ou da falsidade, dada a ciência tinha do que se passava nos corações de cada um, mas nunca para forçar a sua aceitação ou a aceitação dos seus ensinos. A prática dos ensinos bíblicos, fora aquelas que coinsidem com determinadas obrigações legais, são apenas para os que crêem, espontaneamente, na Bíblia. A atividade política está expressa na bíblia como uma das coisas que levam a condenação eterna. Na Bíblia tem uma lista de práticas que levam à condenação eterna e uma delas é a participação em facções, que significa partido político. Esclarecendo, a palavra facção, talvez alguém pode pensar que está restrita a facções criminosas, mas não está, estas também são facções, mas naquele tempo não haviam o que chamamos hoje de fações criminosas, pelo menos com essa nomeclatura. Portanto, a bíblia está se referindo exatamente a partidos políticos, inclusive, em uma versão católica a palavra que aparece é partido e não facção, que é a mesma coisa. Veja, Almeida: Gálatas 5. 20-21  /   Católica: Gálatas 5.20-21. E a razão que faz da participação do Cristão na política ser uma coisa ante bíblica, é o fato de que ao se partidarizar, o cristão se posiciona ao lado de uma fatia da sociedade, uma divisão social. Porém, o Cristão, principalmente o que pastoreia ou lidera uma porção de fiéis a Deus, tem o papel de unificar ao invés de dividir. Pois, Cristo veio como reconciliador do homem para com Deus e conciliador dos homens entre si. Como poderá o homem que assume o papel de ensinar a mensagem de Cristo que é de conciliação, ao mesmo tempo que assume outra que é de divisão, trazendo uma bandeira de projetos humanos pra dentro da Igreja como sendo bandeira de Deus? Cegos, não se deram conta de que se venderam a esse Mundo. Quando um recua de tais práticas, outro o acusa de traição doutrinária ou de perspectivas ideológicas, ao mesmo tempo que aguça a retórica que reforça a manutenção da mesma; e como teia de aranha tende a mantê-los presos. Que tristeza! Mas, há remédio, que é o arrependimento e correção dessas práticas. Porém, é temível que isso não ocorra, porque em organizações humanas, religiosas ou não, a hipocrisia potencializada pela obstinação, tendem a perpetuar-se. Ao que parece, a grande apostasia bíblica começou pelas Américas, começando pela cobiça à riqueza, a estética e, por último, o poder. Na estética, procuram evidenciar, não apenas o visual, mas também a imponência oral, pujância econômica e social como atestado de comunhão com Deus. Na estética oral tem-se a preocupação com o tipo de pregação que impressione a congregação a respeito de si mesmo, em que, se a congregação não se manifestar espontaneamente de forma positiva, é instada através de clichês depreciativos direcionados à mesma, com o intuito de provocar uma aprovação forçosa, com isso, visa a própria ascensão pessoal, e finalmente lucrar com isso através de convites para participações pagas em eventos preferencialmente grandes, tornando o Evangelho uma ferramenta comercial. Se bem que, riqueza não é pecado, mas sim, a utilização do Evangelho para esse fim. Evangelho é uma coisa, negócio é outra. Portanto, faz-se uma pregação espiritualmente vazia e com intuito de ascensão pessoal terrena e idolatria a si mesmo.


              



VINDE A AMIM

               "Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei"  Mateus 11.28.

               Ao pronunciar a palavra opressão, que é a nominalização do verbo oprimir, citada por Jesus, no particípio “oprimido” é comum as pessoas pensarem em: Dominação político-sócio-econômica, ou discriminação de: Raça, sexo, cor, religião, classes sociais etc.: Ou seja, opressão material, sem se atentarem para a maior e pior de todas as opressões, que é a opressão espiritual.

               Ao considerar a opressão material, vemos que, além de transitória, quer dizer não transcende essa vida, ainda é possível a sua superação enquanto vivemos, por ser algo imposto geralmente por: pessoas, grupo destas, uma sociedade inteira ou circunstâncias da vida, ou seja, forças geralmente iguais ou inferiores a nossas. Já a opressão espiritual, sabemos que se depender de nossas próprias forças será eterna, pois as forças que no-lá-acometem são superiores às nossas, a não ser que já tivermos sido lavados e remidos pele sangue do cordeiro, que ocorre com arrependimento, e consumação do Batismo. Mas, alguém pode eventualmente dizer “Se sou oprimido quero continuar sendo, pois não quero ter a vida que muitos crentes tem”. Observe que, se Adão e Eva tivessem a mesma incredulidade quando estavam no Jardim do Éden, teriam dito a mesma coisa quando, lá pecaram, pois o pecado que cometeram, no plano humano foi sensivelmente agradável, e não constituiu em injustiça contra humano algum, mas contra a nossa condição de filhos de Deus, condição que exige um comportamento que distingue os filhos dEle, que vá além daquele que temos para com o próprio homem. De outra forma não existiria comportamento que justificasse a fé, mas sim, e tão somente, o convívio social.

               Não são poucos os que acreditam que, se não faz mal ao homem, a Deus também não o faz. Isso significa dizer que, Deus e homens são iguais. Mas, o cerne da questão não se restringe apenas em ter fé, crer na existência de Deus só para se certificar disso, mas considerar as implicações que decorrerão dessa existência para com todos e tudo que existe. Qual seja uma delas: A participação, no tempo determinado, daqueles que creem, nas coisas que, quem as preparou, para aqueles preparadas estão, conforme as promessas bíblicas. Uma outra seria, a entrega nas mãos do adversário de Deus, daqueles que embora fora convidados a se redimirem da culpa que inclui aquela que fora herdada de Adão e Eva, e rejeitara. No entanto, se em tal tempo estivermos privados da participação de tais promessas, perder-se-á então o sentido da nossa existência, e mais ainda, a existência tornar-se-á uma desventura, pois conforme está escrito:

               "O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada no fogo" Mateus 3.10, (em alusão àqueles que compõem a lista dos que serão entregues).

               Caso alguém considerar ser uma falta de lógica, uma pessoa ser chamada à existência sem ter pedido e, depois ser entregue, ou seja, condenada; suponha que alguém plante uma roseira em seu jardim e todos os dias a rega, a aduba e retirar-lhes as pragas dando-lhe condições para que possa crescer, florescer e exalar o seu perfume. Se isso não acontecer, certamente ele arrancá-la-á do seu jardim, e a morte dela será certa e seu destino será o fogo ou um fétido saco de lixo, mesmo que a planta não tenha pedido para ser plantada e nem cuidada. Supondo que, essa planta queira se defender. Por ser, ela, um ser irracional, e não ter condições de perceber o que o jardineiro fez por ela, e diz: “Não te conheço, não lhe devo favor algum, por que devo lhe oferecer rosas e um perfume juntamente?” Ele, certamente, responderia dizendo algo semelhante a: de mim depende a sua existência e todo o seu vigor pois, te plantei e cuidei de ti. Eu, porém, não dependo das coisas que queria que me oferecesse e delas tenho pouca falta, pois existem outras que me as oferecem com abundância e com alegria, além de poder aprazer-me em tantas outras coisas”. Porém, não há comparação entre um jardineiro e as plantas que o mesmo cultiva e entre o criador e a criatura, pois homens e plantas e toda a Criação, foram por Ele criadas.

               Com a falta de condição da roseira de perceber o que o jardineiro fez por ela, não quer dizer que o homem, também, não tenha condições de perceber a existência de Deus e o que fez e faz por nós. Só o que está diante dos nossos olhos e de todos os nossos sentidos, observáveis com ajuda de instrumentos sofisticados ou não, é claramente perceptível que houve uma ação inteligente e um poder infinitamente grande para que possa ter feito o Universo com tudo que nele existe, constituído de uma extrema beleza, objetiva e proposital complexidade, já é prova suficiente, dispensando dizer sobre a diversidade de manifestações sobre-humanas que estão por toda parte, ora de Deus, ora do opositor, demonstrando um outro universo, para muitos não existente. Aliás, muitos, apenas, fingem não crer, só porque essa crença é incompatível com as práticas a que se venderam. A frase “objetiva e proposital complexidade” escrita anteriormente, não tem a ver com o, simplesmente complexo, mas com a complexidade que o grandioso resultado final requer e que não só é inegável, mas também surpreendentemente belo, inexplorável totalmente pelo homem e muito menos por ele reproduzível.

               Quem já viu o acaso iniciar e acabar uma obra que tenha um propósito importante, que pelo menos, competisse com as dos homens? Senão, como poderia então, ter feito uma incomparavelmente superior a destes?

               Se o Mundo fosse obra do acaso, qual seria o tamanho e a força das suas mãos? Quais as ferramentas utilizadas nessa construção? Quais as características físicas, intelectuais e psíquicas do mesmo? Conforme o escritor Augusto Cure, escreveu, porém se referindo a Jesus. Acaso o nome ou o título deste grandioso acaso não seria Deus? Acaso certos homens rejeitaram apenas o seu nome, só para não se sujeitarem às suas leis? Se esse acaso foi de fato o criador do Universo, não deveria os adeptos das ciências se interessarem por ele, pelo menos com a finalidade descobrir os segredos de tão grande feito? Não é isso o que fazem em torno de uma pessoa que faz uma grande descoberta? Se esse acaso foi responsável pela formação do Universo, então porque não quiseram apresentar a natureza palpável dele? Já que é digno de tão grande construção. Então, por que necessitam desta mesma natureza Daquele que se chama Deus? Será que é porque Ele tem esse nome? Por acaso não tem os dois os mesmos atributos? Ou seja, uns atribui ao acaso o surgimento do Universo, outros a Deus atribui. Então, do acaso não se exige nada para se crer nele, mas de Deus exige algo palpável para demonstração científica, e assim crer que Ele existe. Embora possuindo uma descrição das suas qualidades, obras realizadas e uma história. Pois, no passado muitas coisas concretas foram vistas e participadas pelos homens, Tais como: A abertura das águas do Mar Vermelho e a retenção das águas do Rio Jordão, o Maná que descia do alto, a multiplicação dos pães, a transformação de água em vinho etc. Já que de um lado o sujeito que não possui nenhuma descrição ou história é acreditado, mas do outro, apesar de possuir ambas registradas, é desacreditado, então aqui, cabe uma pergunta, a ciência tem partido, neste caso? Sabemos que a verdadeira ciência em si não tem culpa disso, mas sim, pseudos cientistas que em nome dela assim procedem. Não quer dizer que a ciência deveria decretar a existência de Deus, tampouco negá-la, porque seria o mesmo que admitir que Deus seria acessível por métodos humanos, embora Ele possa se revelar da forma que quiser, disse " se revelar".

Honra e glória só a Ele, o Deus altíssimo e Criador do Universo.


              



AONDE APOIAR A FÉ

               Outro motivo que costuma motivar a incredulidade em Deus, por parte de muitas pessoas, é considerar as faltas ou até mau-caratismo de alguns líderes de denominações cristãs ao justificar a sua descrença. Fazem uma lista de fatos reprováveis praticados por alguns líderes religiosos, e com base nisso, considera a crença em Deus uma coisa no mínimo sem sentido, quando não, maléfica.

               A questão é que, a análise com base nessa ideia, seria o mesmo que querer conhecer um cavalo através dos seus carrapatos. Veja que, ao tentar traçar o perfil de um cavalo através dos seus carrapatos, poderia pensar que o cavalo, também, se alimentasse de sangue, e por ser um ser gigante, comparado ao carrapato, teria o aspecto de um vampiro, porém, achatado semelhantemente o carrapato, e por ter sofrido o processo de evolução, possuiria muitas patas, o que dificultaria o escape de sua presa, e por aí se ia. Seria uma teoria nos moldes evolucionistas😀😀😀. ' Porém, sabemos que, fora a relação de parasitismo existente entre esses dois seres, cavalo é bem diferente do que sugere carrapato, bem como Deus O é do que sugere o homem, fora o fato de Deus tê-lo feito a sua imagem e semelhança. Por mais que Deus o tenha feito à sua imagem e semelhança, percebe-se que, a Onisciência, a Onipotência e a Onipresença, qualidades de Deus que não foram dadas ao homem, importa que a posse de apenas uma dessas qualidades já imporia uma inimaginável diferença entre aquele que a tem e o que não a tem, quão grande não é a diferença com a posse das três qualidades citadas e outras mais? Por essa e outras razões, a diferença entre seres que se relacionam entre si pode ser enorme, além disso, a diferença entre Deus e homem é infinitamente maior do que entre cavalo e qualquer inseto. Pois, de Deus depende a existência do homem e de todos os seres animados ou inanimados, enquanto que, aquele parasita pode existir e sobreviver sem aquele animal, por ele, parasitado. Outra razão que torna incomparável a diferença entre carrapato e cavalo e entre homem e Deus, é porque aquele inseto pode causar dano à saúde do animal por ele parasitado, enquanto o homem é incapaz de prejudicar diretamente a Deus, mesmo que possa ser considerado o mais maligno entre os animais. Há até uma maldição para quem quiser espelhar a personalidade de Deus em uma pessoa humana, conforme está escrito:

               "Maldito o homem que confia no homem” Jeremias 17.5.

               Portanto, a fé jamais pode ser apoiada em outra coisa que não seja na palavra de Deus. Nela está tanto a instrução como a benção que conduz a Salvação. Por falar em benção, essa palavra muda de essência, da antiga para a nova Aliança, porém, sem se excluir de nenhuma delas. Na antiga Aliança, centrava-se nas coisas terrenas, já na nova centra-se nas coisas espirituais e sobretudo no porvir. As espirituais sobrepõem as terrenas, estas últimas, conforme a importância dada elas, podem estar em oposição a cruz de Cristo, conforme escrito em Mateus 16.25. Não que Deus tenha deixado de abençoar com coisas terrenas, apenas as deu uma dimensão e uma importância muito menor, por serem um atributo efêmero e particular. As mesmas diferem entre si, em função da diferença entre Terra e Céu, e entre corpo e Espírito. Se considerarmos que os bens espirituais também são particulares, sim são, mas quem os tem de foto, os irradiam a outros, deseja e até choram para que os outros também os tenham, ou seja, dividem com outros. È uma espécie de divisão que, diferente das coisas terrenas, não diminui o dividendo, um exemplo da infinitude das coisas sobrenaturais.


              



O FILÓSOFO QUE "DESFILOSOFOU"

               A Filosofia não é a área de quem escreve e o mesmo nem tem muita intimidade nesse campo. Fora o fato de ser uma ciência antropocêntrica, ela aqui tem certa consideração, porque é uma ferramenta que possui uma grande amplitude no seu campo de atuação, explora fenômenos de várias naturezas, é uma ciência, ainda que não aceita como tal pela comunidade cientìfica, mas que quando não se equivoca, explora os limites entre a razão e o instinto humano, facilitando a nossa compreensão da realidade. Porém, não é preciso ser filósofo para perceber quando uma conclusão filosófica é incoerente. Posteriormente, vou colocar um vídeo onde um filósofo e professor da atualidade, pessoa que respeito muito porque como especialista na área, fora alguns equívocos por parte dele, tenho aprendido com suas palestras em televisão, porém, talvez por ser uma pessoa ateia e acostumada não ser contraditada ao negar a existência de Deus ele cometeu, digamos uma "desfilosofada" quando fez uma alegoria, que na sua ideia, põe a prova o caráter de Deus. Contudo, ele não teve o cuidado de apresentar fundamentos ou premissas que justificasse a sua ideia.

               No vídeo, abaixo está a elegoria feita, caso o mesmo ainda esteja disponível na plataforma. Para facilitar ao leitor, que talvez esteja com pouco tempo e não queira assistir o vídeo todo, a parte do vídeo em que ele faz a alegoria começa aos 28:20 minutos do vídeo.

               Nessa fala, esse professor conta uma parábola, mais ou menos como o que está escrito a seguir: Um grupo de crianças tinham um saco de balas e perguntou a um “mestre “qual o critério que deveria ser usado para distribuir aquelas balas entre elas? Pediu a ele que as ajudassem a distribuir o “mestre” perguntou se elas queriam que fossem distribuídas ao modo de Deus ou ao modo dos homens? As crianças responderam dizendo que distribuísse ao modo de Deus. Então, o “mestre” pegou as balas e começou a distribuir: 3 pra uma, 5 pra outra, 2 pra outra e nenhuma pra outra. Nesse momento, o professor fez um suspense, e se posicionou dizendo que: o modo dos homens seria o da partilha e que o modo de Deus e da divindade seria o do acaso.

               Para dizer essas coisas, era necessário que ele encontrasse apoio no que ele disse em relação ao modo de Deus, na bíblia, ou então que ele tenha subido ao Céu e tenha encontrado lá tratamento diferenciado de acordo com: A cor da pele, o sobrenome da pessoa, em quem a sua família votava, aonde essa pessoa morava, ou a sua condição social. Além disso, existisse lá coisas piores que: corrupção, mentira, roubo, homicídios, estupro, pedofilia, necrofilia garimpo ilegal, queimadas trablho escravo etc. E ainda todo tipo de catástrofes celestiais tornando o Céu pior do que a Terra, já que Deus é “pior” do que os homens. E ele, o professor, já que o homem é bom, e ele sendo homem, deveria ter pregado a palavra dos homens a Deus e tentado converter Deus ao humanismo, tentado “libertar Deus” dos “malefícios celestiais” e que caso Deus tenha se arrependido, tenha trazido Ele para morar aqui na Terra ou feito alguma promessa nesse sentido, pois afinal de contas, aqui na terra estaria tudo “maravilhoso”.

               Caso queira culpar a Deus, alegando ter criado um Mundo tão injusto, saiba que o Mundo não é injusto, mas os seres humanos são quem faz a injustiça nele, além disso, o Mundo que Ele criou foi o Jardim do Éden, perfeito. O Mundo atual é resultado da degeneração humana depois da condenação da humanidade por desobediência de Adão e Eva e que recai sobre todos nós. Condenação essa que, devido a misericórdia de Deus, pode ser superada e ter o homem a sua condição primeira restaurada, ainda que não seja para aqui e para já. Se os crentes, exceto alguns, não cobram de Deus um Mundo melhor aqui, como os incrédulos se acham no direito de fazê-lo? Além disso, como atribuir a responsabilidade das injustiças deste Mudo a Deus? Se o próprio Deus disse que esse Mundo jaz no maligno, conforme 1João 5.19. Se há uma produção do mal aqui neste Mundo, o que Deus tem a ver com isso, a não ser considerá-la para o acerto de contas no Juízo Final? Se a injustiça existe, é por que Ele deixou o livre arbítrio, através do qual aparece o mérito das ações de cada um, sem o qual inviabilizaria qualquer julgamento, pois é necessário que a injustiça se manifeste para que haja a justa condenação. Deus não condena com base só na subjetividade, porque isso equivaleria fazer acepção de pessoas, ao contrariar o que está escrito em Atos 10.34.

               Há também a alegação de que muitas pessoas sofrem sem a culpa direta de outrem. Sofrem sim, mas esse sofrimento é coerente com a condição a que a Terra foi submetida depois do pecado no Jardim do Éden, o que a levou ser amaldiçoada, conforme Gêneses 3.17-18. Essa razão costuma não ser observada até mesmo por muitos defensores do criacionismo, Teólogos ou não, que alegam não existir explicação para o sofrimento de inocentes e que isso pertence a Deus. Essa afirmação só é válida no sentido de que Ele pode impedir se quiser, mas não que seja dEle a culpa e nem a vontade de que isso aconteça. Isso não escapa a nossa compreensão, porque nesse caso, ninguém é inocente, uma vez que há a herança de geração para geração, de acordo com o que está escrito a segir:

               “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”   Romanos 3.23.

               Quer dizer que todos nós somos culpados. Mesmo que exista coisas em que escape a nossa compreensão, não é o caso aqui. E mesmo nos casos que não compreendemos, tal compreensão é, certamente, irrelevante para que nos situemos em relação a Deus e a Salvação Eterna.

               A paz na Terra demanda a condição na qual o homem e a Terra fora criados, ou seja, uma impossibilidade. Se as condições de ambos degeneraram-se ou foram degeneradas, é necessário que ambos sejam mortos, e posteriormente, restaurados. Mas, a restauração do homem é individual e está sob condições, as quais constam da sã doutrina bíblica. Já a Terra está condenada, tanto às turbulências atuais como à destruição final, conforme está escrito em 2Pedro 3:10-12. e 2Pedro 3:7. E a sua restauração está sob a estrita vontade de Deus, conforme 2Pedro 3:13. e Apocalípce 21.1-2.

               Se os filósofos praticassem a verdadeira filosofia, se é há, certamente, perceberiam as evidências da existência de Deus e dos seus propósitos, por haver uma grande correspondência entre, quase todas as coisas que são sensíveis aos nossos sentidos e o que está escrito na bíblia . Isso sem falar nas evidências demonstradas pela Arqueologia, a Bioquímica, a Física e a Astronomia, que a cada dia testificam essa correspondência.

               Imagens do telescópo James Web veio jogar por terra a Teoria do Big Bang. Veja o vídeo abaixo:



               Não quer dizer que a filosofia e a astronomia é falsa, mas sim limitada, com muitas hipóteses as vezes nulas, as vezes fracas e por desprezar, de forma enfática, as evidências bíblicas, acaba padecendo de um considerável grau de miopia.


              



O ATEÍSMO É A CRENÇA INVERTIDA

               No capítulo de hoje vamos analisar o posicionamento de um outro Professor de Filosofia, também ateu. É uma pessoa que tem muito a nos ensinar no campo das coisas seculares, mas que possui alguns acertos, também, em suas teorias que dizem respeito a comportamento de cristãos que, em seus discursos ou práticas violam os ensinamentos Bíblicos. Mas esta abordagem se refere a uma afirmação feita, por parte desse Professor, em relação a sua descrença em milagres. Nada errado em alguém, que não seja cristão, não acreditar em milagres. A questão é que esse Professor entra em contradição quando não atribui a mesma descrença em coisas da mesma natureza. Veja o que ele disse:

               “Se eu entendo que há coisas ainda não inexplicadas, eu abro espaço para que a ciência cresça, e não de que tudo que eu não sei explicar é Deus. isso é perigoso para o religioso né, porque se Deus é o espaço do não explicado, cada vez que a ciência avança Deus diminui”.

               Nessas palavras, ele está dizendo que muitas coisas, não revelados por Deus, são explicadas pela Ciência. E que em função disso, Deus estaria sendo diminuído.
Veja as frases citadas acima, no tempo 3/min14/s do vídeo abaixo, caso o mesmo ainda esteja disponível na plataforma. E acompanha a análise que vem depois.

               Ao considerar o que foi dito pelo Professor, podemos dizer que, o fato de certas coisas serem explicadas pela Ciência ou por algum outro fenômeno, não tem nada a ver com a inexplicabilidade de Deus. Se acaso alguém chegou a afirmar que certa coisa só seria explicada por Deus, e depois a tal tenha sido explicada pela Ciência ou por qualquer outro evento, essa pessoa falou por conta própria, porque, que eu saiba, Deus não citou quais coisas seriam encobertas ou inacessíveis ao conhecimento humano. Até hoje, nada do que foi descoberto pela ciência, Deus disse estar encobertas ao conhecimento humano. Ao contrário disso, Deus explicou ao homem o propósito da sua criação e os fenômenos que incidiriam dependente e independentemente da crença ou da descrença nos sus ensinos e nas coisas que ele disse que iriam acontecer. Instruiu e delegou mais de setenta pessoas a continuar a apresentar e explicar a sua obra e a sua vontade para com os homens. Além disso, Deus inaugurou a ciência, e a ciência como tal deve estar sempre crescendo, Ele não estabeleceu limites para a Ciência no que concerne as coisas seculares. Deus inaugurou a Ciência, conforme diversos eventos registrados na bíblia. Seguem alguns deles, não com todos os detalhes, nem mesma ordem ou sequência lá escritos:

               "O Espírito de Deus encheu de sabedoria, entendimento e ciência em todo artifício para fazer invenções em ouro, prata, cobre, pedras, madeira e toda obra esmerada. Também lhe tem disposto o coração para ensinar a outros. Encheu os seus corações de sabedoria para fazer toda obra de mestre e a mais engenhosa, a do bordador em azul, em púrpura, em carmesim, e em linho fino, a do tecelão“   Êxodo 35: 31-35.

               Existem outras passagens bíblicas que confirmam isso, como em Daniel 1.17. Esses eventos não só inauguraram o princípio da ciência, mas também a primeira universidade onde nomeia Professores, como no texto a seguir:

               “E concedeu tanto a ele como a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, a habilidade de ensinar os outros”   Êxodo:35.34.

               Outro dado, é que Ele deixou a inteligência de forma indiscriminada, concedendo-a, até mesmo para fazer as más obras, conforme está escrito:

               “agora eles pecam cada vez mais; com sua prata fazem ídolos de metal para si, imagens modeladas com muita inteligência”   Oseias 13.2.

               È que, não só a fabricação, mas também a utilização de imagens para fins de culto é ofensa ao Deus bíblico.

               Enfim, ao contrário da alegação do Professor, Deus explicou e delegou muitos a explicar tudo que conviria o homem saber e que se faz necessário à Salvação Eterna. Por mais que existam coisas que o homem, talvez, deseja saber a respeito de Deus, e não lhes foram reveladas, certamente é por ser irrelevante no que diz respeito ao conhecimento necessário para que se haja Salvação, cujo interesse das pessoas em saber não passa de simples curiosidade ou xeretice humana, coisa que lhe é própria, naturalmente.

               Outra afirmação desse Professor a seguir:

               “Eu só não atribuo ao não explicável à magia”.

               Isso quer dizer que, para ele, só a magia é inexplicável, ou seja, ela existe e é inexplicável. Que contradição! Pois, isso é o mesmo que dizer, que acredita em mula sem cabeça, mas em lobisomem ou Saci-Pererê, não. ' Ambos não são da mesma natureza, ou seja, ambos não têm origem no sobrenatural? Porque admitir um e o outro não? Para fazer uma afirmação deste tipo, a pessoa teria que ter se mergulhado no sobrenatural e vasculhado em todas as partes de um extremo ao outro e só tivesse visto lá mula sem cabeça. Ainda assim, correria o risco de enquanto ele estivesse vasculhando um local, os lobisomens ou saci-pererês estivessem escondidos em outro. Ou ainda, dada a sagacidade dos seres dessa natureza, os mesmos poderiam ter se apresentado fantasiados de mula sem cabeça, só para confundi-lo 😀😀😀😀 (brincadeira). Mas, do contrário, como poderia admitir uma coisa e negar a outra, no caso, a admissão da magia, mas não de milagre? Será que é porquê uma dessas coisas vem de uma fonte que age por puro exibicionismo e a outra não? Porque uma dessas fontes prefere agir sem exibicionismo e no meio dos escolhidos e sob casos excepcionais, com um propósito específico para que isso não se torne mercadoria. Embora, há muitos que têm comercializado a palavra de Deus e até vendido “milagres” ou a promessa de fazê-los, nem que seja com a venda de certas coisas que segundo eles induziriam os milagres, milagres esses, geralmente ligados à melhoria da condição de vida terrena, algo que, se associado ao verdadeiro propósito de Deus no tempo da Graça, ou seja, na Nova Aliança, é totalmente reprovado na Bíblia, como está escrito em Atos 8.17-24.

               Fato é que, o ateísmo diz não crer em milagres, mas crê no Big Bang, que seria um “milagre” cuja dimensão, superaria a soma de todos os milagres já ouvido falar, excetuando a própria criação. E ainda, conforme o que creem, não poderia ter sido realizado por santo, já que para eles, santo não existe, a não ser que o nome desse santo seja “são ninguém” ou o seu superior hierárquico, “o todo poderoso são nada (vulgo, acaso). Essa crença, portanto, geraria a lei a seguir: As coisas existentes seriam geradas pelas inexistentes, onde estas seriam mais importantes do que as que existem. Sendo assim, dada a ambição humana, os adeptos dessa crença, a qual o ateísmo diz não possuir, os mesmos deveriam procurar deixar de existir e se tornariam mais importantes, por que toda existência dependeria deles. Já pensou como seria um culto onde se diriam “Glória ao acaso! Glória ao são nada e viva o são ninguém! Por ter realizado o Big Bang, obra casualmente suprema! Seria curioso em uma crença dessa, a qual negam possuí-la mesmo praticando, caso houvesse um culto, para onde essas pessoas dirigiriam os olhares ou estenderiam as mãos, em sinal de reverência? Por que o ninguém, o nada e o acaso não estão em lugar nenhum 😀😀😀😀 (brincadeira). O cômico e o irônico tem o intuito de aproximar e não de afastar.

               È estranho uma casualidade com tamanha imponência como o Big Bang. Nem ao menos há uma outra casualidade da mesma natureza, mas que tenha uma considerável grandeza e um propósito importante, nem mesmo uma que tenha sido induzida pelo próprio homem, para que existindo, pudesse ter uma classificação quanto a sua natureza. Se isso fosse um fenômeno, poderia por assim ser, um fenômeno totalmente desclassificado, senão, só é possível ser classificado como obra, e que tem como autor um ser infinitamente poderoso, no caso, o Deus Altíssimo. Porque o Big Bang quis ser único e não quis nada parecido? Mas um fenômeno não tem vontade própria, porque se tivesse não seria fenômeno, mas sim uma obra e quem o realizasse seria denominado de autor. Pois toda obra requer um obreiro. Mas, os ateus não querem saber de obreiro nesse assunto! Mas, se nenhum ateu viu o universo sendo criado do nada, como creem, e nem testemunhou o nada criando alguma coisa, por mais insignificante que seja, então eles devem explicação. O Universo, possui um propósito direcionado, que combina matéria, vácuo, força, movimento e intermovimentos, destinação de uma coisa à outra e vice-versa, onde cada coisa, irracional ou não, interage uma com a outra, com um fim específico, demonstrando que uma foi projetada pensando na outra, e assim revelando não só uma previsibilidade mas também um propósito, fatos que só o raciocínio é capaz de produzir. Convém lembrar que o nada não tem cérebro ou outro órgão qualquer. Aliás, aquilo que não é, muito menos pode ter ou fazer algo.

               No que concerne as coisas terrenas, é impossível que algo possa vir a existir sem algo anterior que lhe tenha dado causa. A causa está para o efeito, já o nada não está nem para si mesmo, porque nenhuma coisa pode estar para si mesma ou para outra se ela não existir. O nada não pode ser causa, nem efeito de coisa qualquer. Caso alguma coisa se consuma ou é consumida, não quer dizer que sobrou o nada, porque o nada não fazia parte dela, então não é sobra. Portanto, o nada nunca integra, fica aquém ou excede a alguma coisa. A não ser nas formulações abstratas, como na matemática, onde o nada é representado pelo zero. Por exemplo: O número 0 a direita do numeral 1 é igual a 10, x elevado a 0 = 1 para qualquer valor de x. Fora casos como esses, o nada não produz, não acrescenta e nem decresce coisa alguma. Até mesmo nesses casos, o 0 e qualquer dos algarismos que compõem o esse sistema de numeração, não são nada em si mesmos, são apenas uma invenção humana para representar valores que lhes foram atribuídos. Imagine o nada originando o Universo e o sustentando na ordem estabelecida.

               Já ouvi um teórico evolucionista dizer que, segundo os seus estudos, no momento da eclosão do Universo, estava muito quente. Cabe uma pergunta, como poderia existir o calor sem que houvesse fonte? Se houvesse fonte, então já haveria matéria, e certamente muita matéria, e isso descartaria o Big Bang como sendo o Início de tudo, como dizem.


              



A FILOSOFIA EQUIVALE A VERDADE+ENGANO

               A Filosofia e outras ciências, embora sejam ferramentas que revelam alguns aspectos da realidade, carregam em si mesmas, a síndrome da dúvida e a pulverização do saber. A existência da argumentação com o intuito de demonstrar uma realidade, tida como sabedoria, ao contrário explicita a dúvida, senão dispensaria explicação ou argumentos. Só o fato de em um discurso filosófico aparecerem as hipóteses como vieses, as vezes levando cada uma a uma conclusão diferente, provam as incertezas e a multiplicidade respostas em muitos casos ou reposta nenhuma a outros.

               Comumente, em um discurso filosófico quando se fundamenta uma ideia, costuma listar uma série de premissas e pressupostos que visam sustentar uma conclusão e exibir a prova, onde está presente o intuito do autor, de conquistar os créditos dos leitores. já a palavra de Deus é simples e direta. Deus não deve explicação a ninguém, se o homem não quiser acreditar o problema é deste. Deus não visa impressionar a ninguém, e os créditos por Ele recebidos, não o beneficia em nada, mas sim, a quem nEle acreditar. Enquanto que os créditos recebidos pelo homem, tem os benefícios voltados para si mesmo, as vezes para outros também. Por isso o muito "gargantear". Esse poder do engano está previsto na Bíblica em Colossenses 2.8. Mas, fora o gargantear, não há quem possa fugir das ferramentas do discurso para elucidar os conceitos das coisas abstratas, a não ser aquele que é dotado da Onisciência, cujo saber, não se baseia em conclusões, mas no pleno e real conhecimento empírico. Quem não conhece o próprio invento e o tenha imaginado, antes mesmo de tê-lo feito? É essa a condição de Deus perante todas as coisas. A falta de exibicionismo, por parte Deus, é tida por pobreza intelectual. O fato dEle não necessitar de argumentações conclusivas a respeito do que diz, é visto como uma pessoa com baixo grau de conhecimento. Que pena! Não de Deus, mas do homem. Pois, a culpa pelo desprezo a quem o criou é bem pior do que pelo desprezo a quem o amamentou. Não apenas o criou, mas também o sustenta com os mecanismos, também, por Ele criados.

               Convém salientar que, muitos que dizem honrar o Criador, sem perceber o desprezam ao subestimar a verdade, quando agem antes de fazer o menor esforço para adquiri-la. São rápidos em fazer juízo, mesmo sem inquirir, e por isso sem ouvir. E as vezes, calam-se no ambiente onde deveriam falar e falam naquele onde deveriam calar ou falar somente das coisas ali pertinentes. Isso causa um grande dano à essência interior da pessoa e atrapalha o seu relacionamento com o Altíssimo, não raro, também com o seu semelhante.

               Dá a impressão que a negação da existência de Deus por parte de alguns teóricos da Filosofia, da Psicologia, da Psicanálise etc. Tem o intuito de justificar o tipo de vida que esses levam ou querem levar, sem serem censurados. Os argumentos desses, costumam girar em torno do fato de determinados comportamentos, comumente censurados, fazerem parte do instinto humano, e que por isso seria uma incoerência da parte de Deus ter criado o ser humano com esses instintos e reprimí-los ao mesmo tempo. A questão é que, os atos praticados em razão dos instintos, comumente referenciados pelos mesmos, não são censurados quando praticados sob as condições por Deus estabelecidas, além de que, não são os instintos que justificam uma atitude, senão, roubar, também seria justificado, por ser um ato instintivo. Tem se portanto, que a Filosofia e outras ciências, sem os filtros necessários, equivale verdade mais engano, ou talvez, verdade mais engano mais Ideologia, comportamental ou não. Portanto, seria a Filosofia e outras ciências poluídas propositalmente? Será que existe Filósofos, Psicólogos ou Psicanalistas poluentes? Se sim, será que existem catalizadores que combatam os efeitos dessa poluição? Não se trata aqui de querer, também, poluir a filosofia ou outras ciências, com os elementos da fé, são coisas destintas, ainda que uma possa afetar a outra na vida de quem exercita as duas ao mesmo tempo, mas ambas podem sobreviver sozinhas, isso significa que o homem pode escolher viver só como humano natural ou como humano natural e sobrenatural ao mesmo tempo. No primeiro caso, basta o indivíduo lidar apenas com as coisas que atendam às suas necessidades nesta vida. No segundo caso, além de ter de lidar com as coisas desta vida, tem de lidar, também, com as que atendam às necessidades da vida futura, e nesse caso, a Filosofia passa a ser apenas uma ferramenta colaborativa de elucidação conceitual, não só dos elementos da fé, mas também, de elucidação dos elementos de natureza secular. Vale ressaltar que, quem não acredita na existência de Deus, não possui condições de opinar sobre a fé e suas implicações, por que é impossível que alguém possa fazer alguma atribuição a respeito de componentes relacionados a aquilo que ele acredita que não existe. Se um conjunto inteiro é ignorado, os seus elementos também os são. Porém, qualquer pessoa tem toda razão em se manifestar, quando é prejudicada por atitudes de alguém que agiu em função da fé ou de outro motivo qualquer.

               Quanto a censura, de fato, censurar um comportamento que não viole o direito ou a integridade de outrem, parece estar errado, por se tratar de uma questão de livre arbítrio. O que quer que alguém faça sem afetar a outros, não é da conta de ninguém, por mais que achemos bonito ou feio. No entanto, se esse comportamento transgredir alguma regra de conduta de alguma organização social, da qual essa pessoa faça parte, é perfeitamente censurável. Vale dizer que censura sem fundamento equivale a calúnia, se com fundamento, mas sem o intuito de solucionar um problema diretamente com aquela pessoa, ou seja, só para expô-la, equivale a rivalidade, acompanhada ou não pela inveja. Porém, a censura a atitudes de pessoas que não seja do nosso convívio, pode ser bem vida mesmo sem o intuito de resolver um problema direto com ela, por que, por não possuir um vínculo com a mesma, não se pode tratar diretamente com ela o problema, por isso, talvêz a censura nesse caso, pode ser importante para que sejam prezervadas as boas práticas de convívio ou de determinada crença. Dependendo do nível de ignorância da pessoa que faz uma censura infundada, a mesma pode ter a sua consciência inimputável naquele episódio, ou seja, pode ser desculpável, por que, talvez, ela não saiba lidar com as coisas que lhe são apresentadas ou apenas conjecturadas. Quanto a rivalidade e a inveja, não há inimputabilidade por se tratar de sentimentos, por que sentimentos carregam em si mesmos a virtude ou o defeito. Pelo menos no cristianismo, tanto a rivalidade como a inveja são consideradas defeito, por serem contrárias ao amor. Vale frisar que, a inimputabilidade de consciência não exime ninguém de responder na justiça dos homens, pelos danos causados a vítima, por que apenas a materialidade dos fatos é considerada para a configuração da culpa. O juízo divino é o único habilitado a julgar a consciência alheia, segundo o próprio Deus. Veja: Jeremias 17.10.


              



AS CIÊNCIAS AFINS

               No que diz respeito às ciências, cuja natureza investigatória se relaciona com o tema, tem um grande volume de tropeços e teorias enganosas, e outras constatadas fraudulentas. Fraudadas com o intuito de selar como sendo verdadeira, a Teoria da Evolução e arrazoar ateísmo. É o caso do Homem de Piltdown, fóssil que foi considerado a representação da transição entre o macaco e o humano, chamado pelos evolucionistas, de elo perdido. Fraude que foi tida como verdade durante quarenta anos, ou seja, desde 1912 até 1953, ano em que a mesma foi desmascarada pelo Paleontólogo e Geólogo inglês, kenneth Oakley, o qual constatou, que o referido fóssil, era uma montagem de um crânio humano, um maxilar de um urangutango e dentes de um chipanzé. Essa mentira teve perna longa!

               Em outro caso, o botânico e evolucionista, Jean-Baptiste de Lamark, afirmou que fósseis encontrados davam conta de que as girafas no passado tinham o pescoço curto, mas que as mesmas ao longo do tempo, tinha evoluído para a de pescoço longo, que existe até hoje. Depois, o não menos enganado, Charles Darwin, mas que nesse caso acertou, descobrindo que, no passado existiam girafas de pescoço curto e girafas de pescoço longo ao mesmo tempo, mas que as de pescoço curto, apenas, deixaram de existir devido a sua dificuldade de adaptação às condições de alimentação no meio ambiente, e por isso foram extintas, caso da seleção natural. Tem-se nesse caso, um engano que antes era tido como uma prova da evolução. Por outro lado, as ciências mais modernas como a Arqueologia, a Química Biológica e a Física, a cada dia testificam, ora a historicidade real da bíblia, e com isso a veracidade dos relatos contidas nela, ora a inconsistência da teoria da evolução, pela impossibilidade de algo existir naturalmente sem a anterior existência de um outro que lhe tenha dado causa, pela queda de várias teorias tendente à teoria da evolução, como as citadas acima.

               Na Arqueologia tem se um vasto material que foram propriedade ou objeto de interação de diversos personagens bíblicos, que outrora tinham a sua existência contestada, a priori, por arqueólogos ateus.

               Objetos Arqueológicos encontrados, que atestam a autenticidade da Bíblia:

               O selo do Rei Ezequias e uma placa em homenagem ao próprio, encontrados separadamente. Segue vídeo a respeito, caso ainda estiver disponível na plataforma:



               Pouco tempo depois, foi encontrado também um selo que é quase que certo que é do Profeta Isaías. Veja o Vídeo, caso ainda disponivel:



               Outro objeto, uma caixa com um ossário que tinha a inscrição: "Tiago, filho de José, Irmão de Jesus" foi encontrada pela arqueologia. Embora, Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) acusaram o artefato de ser falso. "Porém, o juiz Aharon Far­kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida por um antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com o veredicto a favor da autenticidade do objeto. Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva, acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. FONTE: Revista ISTOÉ.

               Existem tantos outros achados que comprovam muitos relatos bíblicos outrora contestados pela Ciência, embora alguns pseudocientistas insistem em não reconhecer. Contudo, há uma aproximação da incontestabilidade científica e principalmente filosófica da Bíblia, ao considerar só o que é encontrado fora da mesma, ao passo que, o que é encontrado dentro dela demonstra uma inegável demonstração de veracidade, devido a existência coesão entre os fatos narrados e as disposições doutrinárias e proféticas, que estabelece uma relação de causa e efeito revelada nos próprios fatos. A disposição doutrinária e profética da Velha Aliança, ou seja, o Velho Testamento, se articula exatamente com os acontecimentos que se alternam entre obediência e triunfo, e desobediência e castigo. É preciso salientar que nesse período não existia novela e nem cinema, e por isso não existia obras de ficção, por que obra de ficção requer conhecimento artístico, que como humano é necessário que se tenha para que possa construir um documento, ou seja, a Bíblia com um enredo que supera uma obra de ficção, além de sua cronilogia não caber no período de vida de um autor, que eventualmente quisesse produzí-la. Já o conjunto doutrinário e profético da Nova aliança, ou seja, o Novo Testamento, são de cunho espiritual e por isso só se constata espiritualmente. Ocasionalmente, ocorre constatações, também materializadas, porém para determinadas pessoas ou um conjunto destas em situações específicas objetivando a confirmação da fé destes. As vezes essa materialização da ação de Deus na vida de alguém é tida como produto da fé daquele que recebeu aquele milagre, mas pode ser o contrário, pode ser uma medida tomada por Deus para salvar aquele que estava se perdendo por falta de fé ou para que o nome do próprio Deus não seja escandalizado pelos seus. Porém, o escândalo pelos obstinados a descrença é inevitável, como está previsto:

               Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios. 1 Coríntios 1.22-23.

               Quanto as profecias da Nova Aliança, a sua maioria só se cumprirão no porvir, tal como as da Antiga Aliança, que só se cumpriram depois da posse de Canaã. Outras contatações se verificam na vida dos que creram na Bíblia e decidiram observá-la no seu viver, pois esses foram iluminados pelo Espírito de Deus e descobriram, que existe um canal de sensível, comunicação particular, aberto entre ele e o seu Criador, e nessa condição, muitos deles, sendo ladrão, ou mentiroso, ou viciado, ou promíscuo, ou perturbado espiritualmente, e tido por louco, deixaram de sê-lo, e alcançaram paz e segurança no seu viver e no seu esperar.

               Convém frisar que, o esperar, nada tem a ver com comodismo ou inércia, mas confiar nas promessas de Deus, apesar de a realidade requerer esforços. O comodismo e a subserviência a pessoas, são dois comportamentos que podem confundir as pessoas. Alguém pode achar que o comodismo seja uma condição de quem confia em Deus. No entanto, a confiança em Deus não retira a responsabilidade do cristão de se esforçar para alcançar os seus objetivos; também pode achar que a subserviência a pessoas seja o mesmo que obediência. Porém, a subserviência é a omissão ou submissão incondicional a alguém, enquanto que a obediência é a submissão condicionada ao bom termo ou a legitimidade de uma ordem de um superior hierárquico. Tanto o comodismo como a subserviência, é a não assunção do seu papel. O papel de cada um consiste naquilo que lhe for atribuído e aceito, ou de iniciativa própria, quando o papel estiver relacionado às coisas que estão sob a sua gestão. Também, é papel, não só do cristão, mas de qualquer indivíduo, agir diante de situações que requerem a sua ação para que um mal seja evitado, mas isso não significa que o indivíduo deva ser um chato, se metendo desnecessariamente em tudo que lhe pareça estar errado, como se ele fosse um fino filtro de todas as coisas, principalmente se não for com o intuito de sanar um problema, além de dever estar isento do interesse de levar vantagem, ainda que que essa vantagem seja apenas relacionada à sua imagem. A ideia de ser um fino filtro é muito perigosa, principalmente para o cristão, por que é um sentimento de altivez, algo que, na Bíblia, é aborrecimento a Deus. Veja: Provérbios 16-17.

               Há aqui um pedido de desculpas às pessoas desinteressadas em determinados assuntos abordados aqui, porque apesar dessa obra ser destinada aos pensadores que negam a existência de Deus, vários assuntos abordados aqui destinam-se a reflexão dos cristãos ou a pessoas em geral, mas que, como eu, são leigos em diversos aspectos da realidade que nos cercam e com a qual temos que lidar. Em casos assim, tal como o do parágrafo anterior, se visasse as pessoas versados no assunto, seria o mesmo que querer ensinar o Pai Nosso a Vigários, não é esse o intuito; a não ser que alguém seja frontalmente contra uma ideia, aí a ele tem o direito a crítica, espero que seja enriquecedora.


              



SUPOSTAS MALDADES DE DEUS

               Não é novidade que as correntes tradicionalmente ateístas recusam a acreditar na existência de Deus. Ademais, atualmente, estão existindo pessoas que embora dissera terem sido praticantes da fé cristã e conhecedores da bíblia, hoje essas pessoas renunciaram a fé cristã e aderiram ao ateísmo. As razões que os mesmos dizem tê-los levado à descrença e ao ateísmo são, muitas delas, as mais absurdas, tão absurdas quanto as pífias acusações que os mesmos fazem contra Deus. Embora os mesmos duvidem da existência de Deus, ao suporem a sua existência o condena, segundo elas, com base na própria bíblia.

               Um dessas pessoas, ao sopor a existência de Deus, faz uma lista de acusações atrozes a Deus, que eu prefiro nem citá-las aqui. O indivíduo, inclusive, acusa Deus de concordar com muitos fatos, reprováveis, a princípio, ocorridos no meio do seu povo, sem que tenha qualquer registro de que Deus tenha aprovado esses atos. Esse fato, deixa explícito para quem quer que queira raciocinar minimamente, que a bíblia, ao expor fatos reprováveis entre o povo de Deus, demonstra não ser uma construção idealizada com fins de manipulação humana, como sugerem a maioria dos ateus. Se a bíblia não visasse a salvação, então, logicamente deveria visar política de manipulação da humanidade. Mas, nenhum projeto político, jamais exporia as suas próprias ignomínias ou opróbios, porque isso não combina com os interesses de quem deseja manipular. Também, jamais castigarias os próprios aliados sem que houvesse uma clara rebelião e nem acolheria a quem lhe nutrisse apatia, como o caso de Natanael, que inicialmente, recusou-se a acreditar em Jesus, por sê-lo oriundo da cidade de Nazaré, mas Jesus sem nunca tê-lo visto antes, imediatamente o exaltou, contrariado a lógica humana. Natanael, certamente, pertencia a um grupo de oposição à Nazaré. Se não fosse a sua onisciência, Jesus, pela lógica humana, nem deveria querer conhecê-lo, mas ao contrário, antes mesmo de o ver pessoalmente, já o tinha aprovado e declarou logo que o viu:

               "Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade" João 1.45-47.

               Quantos as críticas que fazem sobre as guerras e a ordem de Deus para eliminação de determinados povos, incluindo mulheres e crianças, tem que se ater ao período de lei. A lei é um período da história que inicia e fecha um ciclo relacionamento de Deus com o seu povo, em que Deus realizava grandes demonstrações visíveis do seu poder, da sua soberania e a sua fidelidade para com o seu povo. 'Nesse tempo, à medida que o seu povo guardava as suas leis, Deus lhes garantia riqueza, poder, e saúde, de forma que os frutos da colheita, a produtividade dos seus rebanhos e todos os seus empreendimentos prosperavam. E por que Deus quis demonstrar visivelmente o seu poder naquele tempo? Porque a incredulidade humana, assim como hoje, era tão grande, que mesmo com as grandiosas manifestações de poder e de favor para com eles, a incredulidade persistia. Então, se fazia necessário que Deus se mostrasse a eles nas coisas concretas da vida, para que não sobrassem dúvidas quanto a sua existência, o seu poder, o seu amor e fideidade para com eles. Se até vendo tudo que Deus fazia ainda havia descrença, imagine se Deus pulasse essa etapa e naquela época começasse a interagir com o seu povo apenas no aspecto espiritual, como é hoje no tempo da graça. Quem iria crer nEle? A prova disso é que, muitos cristãos de hoje, embora vivendo na Nova Aliança, ou seja, no tempo da graça, o que nos impõe um compromisso de interação espiritual maior com Deus, preferem reivindicar os status que eram legítimos no tempo da lei, porque os benefícios da lei, por serem essencialmente materiais, falam diretamente a carne, ou seja, os prazeres terrenos, porque o que opera na carne é mais facilmente creditável. Portanto, naquele tempo a fé em Deus demandava os sinais que Ele realizou.

               Quanto ao fato, de que Deus no tempo da lei condenava à morte um povo inteiro, incluindo mulheres e crianças, isso está a cargo da sua Onisciência, que diferente de nós, que não enxergamos um palmo diante do nosso nariz, não podemos condenar de fato nenhum indivíduo, mas apenas as suas ações e no limite da sua culpa, cuja pena, nunca deve superar e nem se igualar o valor da sua vida. Por essas razões, um ser humano jamais poderá julgar um outro ser humano, mas sim, os seus atos.

               Vale ressaltar, que as cobranças, que muitos cristãos de hoje fazem a Deus, por bençãos materiais, tem uma forte relação com as contendas do povo de Israel, quando no deserto contenderam por carne, ocasião em que Deus lhes enviou codornizes em abundância, atendendo o seu contensioso pedido, porém, trazendo a morte sobres todos os contenciosos, devido terem ousado pôr em xeque o Criador, de quem recebera numerosos livramentos e provisões, além da promessa colocá-los em Canaã, como prova do seu amor. Desta forma, conclui-se que as codornizes não foram uma benção, mas um juízo, e que possivelmente, ainda hoje isso se repete, não com a morte física como resposta, mas com morte espiritual, de acordo com a natureza, tanto das bençãos como das maldições, que opera no tempo da graça, as quais são de cunho espiritual e não materiais como antes.

              . Então, há de se crer que, o povo de Deus, depois de ter testemunhado tudo o que Deus fez, não duvide dele, e que a partir de então, os que creem, estejam preparados para caminharem um caminho que só pode ser percorrido instrumentados pela fé. Já estamos munidos das provas de que, tanto Deus como as suas promessas são consistentes, de que também, foram consistentes as promessas passadas, de introdução do seu povo em Canaã e de ter sido próspero, segundo o que havia prometido a Abraão, seu filho. Também, enviou o Filho Prometido, o qual foi identificado pela descrição da palavra, pela revelação do Espírito Santo, pelas obras realizadas e pelo cumprimento do papel, dantes prescritos pelos profetas. A par dessa certeza, é óbvio que faz todo sentido marchar nesse novo deserto com esforço espiritual ante as intempéries proveniente desse mundo, que tende a nos compelir a recuar e desistir. Esse esforço é simbolizado pela Cruz de Cristo, sacrifício espiritual que distingue o cristão e sua marcha para uma ova Canaã, também espiritual, cuja descrição é surpresa, porém com garantia de plena bonança.

               No texto acima, estão as respostas das questões que no capítulo inicial "preâmbulo" prometi responder ao longo deste livro, e que se refere às semelhanças e diferenças entre a libertação do povo de Deus que estava no Egito, a sua introdução em Canaã e a libertação do povo de Deus da condição carnal e a sua introdução no Paraíso Eterno. Se as codornizes do deserto foram uma benção ou um juízo? Se nos dias de hoje há codornizes? Creio que essas questões estão respondidas neste capítulo.

               Agora precisamos aclarar aqui, alguns conceitos, para ampliar as razões que podem justificar as guerras e outros atos ordenados por Deus, os quais podem nos causar estranheza, hoje.

               Fora as razões já mencionadas antes, é preciso também, entender que os valores culturais e/ou religiosos que norteiam o equilíbrio das relações sociais dos povos, são coisas muito voláteis. Pois, os mesmos mudam de cordo com o tempo, o espaço, o contexto histórico-cultural e circunstancial. Isso não quer dizer que os valores de Deus mudam, mas sim que, Deus ao julgar o ato de alguém, leva em conta os valores tidos como justos por essa pessoa. Porém, esses valores, precisam estar isentos de conveniência pessoal ou da conveniência do grupo ao qual ele pertence e lnsentos da inveja. Portanto, não faz nenhum ou quase nenhum sentido o juízo de valores, que não leva em conta esses elementos, que se redimensionam e que mudam conforme citado acima. Temos como exemplo, a expressão “preto no branco” que representa, ainda hoje, documento escrito e assinado, cujas palavras que a compõe fazem alusão à tinta preta e papel branco de um documento. São muitas as pessoas, da atual geração, que um dia tiveram o valor dessa expressão como a única forma de garantia legal de um negócio ou acordo firmado entre duas ou mais pessoas. Mas, hoje, com o surgimento do documento digital e com a assinatura também digital, essa expressão, não tem mais valor absoluto e talvez seja até desnecessária nos dias de hoje. Neste caso, é uma mudança que ocorreu com apenas uma minúscula variação de tempo, não maior do que uma geração, e a variação do contexto social.

               Tempos atrás, pensar em alguém que não gostasse de assinar documento de papel, ou seja, fazer um preto no branco, seria o mesmo que pensar em caloteiro ou estelionatário. Atualmente, existe uma grande massa humana que pensa que surfar no vento é igual a dirigir. Mas, ao falar isso, não estou me excluindo desse meio, e talvez nem existe alguém que, aqui ou acolá, não o faça também.

               O quão poderiam ser plausíveis as ações realizadas por Deus naquela época, as quais, hoje, nos parecem absurdas. Ao considerar a cultura de cada povo daquela época, a resistência à sociabilidade, a lentidão da evolução do espirito colaborativo e humanitário naquele contexto, inviabilizava qualquer proposta de convivência pacífica e respeitabilidade com alguns povos daquele tempo. Deus poderia enfiar tudo que precisasse na cabeça deles para que houvesse respeito mútuo e até a verdadeira paz entre eles? Podia. Mas, Deus não quis os homens como robôs, preferiu lhes dar o livre arbítrio, a fim de provar os homens pelas suas escolhas, mas sobretudo, por possuir uma graça muito maior, que é, o homem gozar de livre arbítrio e autodeterminação. Um ser que, possui a própria atividade criativa e ao mesmo tempo executiva, é uma faculdade extremamente positiva e gratificante. Imagine a interação humana com um computador, por maior que seja os benefícios extraído do mesmo, não se pode compará-lo com uma vida humana com os atributos que ela possui. O livre arbítrio, e a autodeterminação, ainda que cause, muitos inconvenientes, é infinitamente mais gracioso do que as habilidades de um robô. O livre arbítrio, uma das maiores bençãos de Deus aos seres humanos, é muitas vezes, utilizado por estes, para causar quase todos os males existentes em suas inter-relações. Mas, isso não é uma falha de Deus, mas do próprio ser humano, que por, gratuitamente, ter sido feito o que é, e ter tanto recebido, nada mais justo do que ser responsabilizado pelo que fizer e pelo que tiver herdado, caso não os quitem a tempo, e o tempo é hoje, conforme consta:

               "Pois ele diz: "Eu o ouvi no tempo favorável e o socorri no dia da salvação". Digo-lhes que agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação!"  2 Corintios 6.2.

               Se Deus fosse mal, como poderia perdoar uma pessoa que na sua linha do tempo, matou, humilhou, desprezou, desdenhou do próprio Deus através dos seus antepassados e que ainda hoje é possível que o faça por um simples pisão no pé? Contudo, se se arrepender e se umilhar dinte Dele, é perdoado e será como que tivesse nascido de novo e nuca tivesse existido, pois Ele mesmo disse que não se lembrará mais dos pecados de outrora Hebreus 8.12. É ter muito amor e por isso ser muito bom! Quem diz que Deus não é bom, pensa muito razo ou pensa sobre o que não conhece.

               “Mas, como justificar tanta morte só para conquistar a crença do seu povo?”

               A questão é que a crença não é uma conquista de Deus, mas daquele a deu lugar. Pois, é ela o que valida o verdadeiro sentido da existência do indivíduo, fora disso nada é existencialmente justificável, pelo que nessa condição, a própria tornar-se-á, finalmente, uma desventura, porque é como as células que rejeitam o próprio corpo. Um tumor volumoso não aparenta, em si mesmo, degradante, a não ser que já se tenha noção do que seja. Ademais, a morte dos que inspiravam tão somente a morte alheia, além de ensejar a legítima defesa, ainda confirmavam a fé, e por extensão” a “vida dupla” aos que criam, ou seja, preservavam a vida terrena e no mínimo a esperança da vida eterna, por estarem esperando a redenção do Messias, na época, ainda por vir. Além disso a vida terrena, biblicamente, é apenas um detalhe da existência humana, pensar somente nela, é como, enquanto um carro que está em queda livre num precipício, um passageiro esteja preocupado com uma latinha de refrigerante que está a derramar.

               "Mas a final, o que o cristão tem de diferente do ateu? E porque tanta heresia nas igrejas?"

               A diferença é a mesma que Noé tinha do povo que pereceu nas águas do dilúvio. Pereceram, por pensar que era loucura de Noé em acreditar que o dilúvio acontecesse, e que por isso a construção da arca seria um absurdo. Do mesmo modo, o Evangelho de Cristo, que nos protege das águas do pecado, hoje é tido por muitos, também, como absurdo. Quanto às heresias, por mais que não está dito quais sejam, infelizmente, é de se admitir que, nos últimos tempos, várias denominações adotaram práticas que demonstram crises de identidade cristã.

               Ao observar a postura de muitas denominações Cristãs, no que diz respeito à migração de perfil de crente do tempo da graça para o perfil de crente do tempo da lei, onde havia uma inerente associação entre a fidelidade a Deus e o, necessário, gozo de proeminência política, social e religiosa naquele período, contrastando com a postura estabelecida no tempo da graça em que essa associação é desfeita quando Jesus nos declarou estrangeiros e peregrinos nesse Mundo, tal como está escrito:

               Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma   1 Pedro 2.11.

               O Apóstolo Paulo que, em função de afrontas sofridas por falsos Cristãos que se vangloriavam, descreve as razões que poderiam levá-lo a gloriar-se, os quais revelariam o perfil de um verdadeiro Apóstolo, conforme a seguir:

               . 23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. 24 Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; 25 três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; 26 em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez. 28 Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. 29 Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase? 30 Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 2 Coríntios 11.23.

               Esses motivos com os quais ele poderia se gloriar, são de natureza bem diferente daqueles com os quais se gloriariam no tempo da lei, tais como: Poder político, riqueza, fama e dominação. Como exemplo, temos os Reis: Davi, Salomão, Ezequias, atc. Onde os mesmos exerciam autoridade política e religiosa ao mesmo tempo, além de possuírem riquezas, coisas necessariamente associadas às autoridades fieis a Deus naquele período. Portanto, hoje, conforme o apego a essas coisas, pode se constituir uma heresia, por se opor, em termos de relevância, à Cruz de Cristo, e por extensão, a Glória de Deus, cuja força já pode ser sentida no presente tempo. Porém, certamente há casos que, pode não haver dolo da pessoa nessa inversão de perfis, ou seja, a pessoa pode ser envolvida na sanha da doutrina da prosperidade e da política inspirados na lei, ora morta, sem discernem direito esse processo. Eu espero que Deus não atribua a estes esse pecado.

               Mas, a questão é que, há denominações Critãs que não se renderam a tais práticas, ainda que os que não conhecem a bíblia possam pensar. Não quer dizer que não haja imperfeições, mas não que contrarie à bíblia deliberadamente e por concupiscência, mas talvez por ignorância.

               Em fim, o que denota de pessoas que se diziam cristãs e aderiram ao ateísmo, é que, certamente, essas pessoas embora, haja entre elas, quem já ocupou o cargo de pastor, nunca tenham conhecido o verdadeiro Deus, conforme o que está escritoa seguir:

               "Eles saíram do nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos" 1 João 2.19.


              



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