vindeamim
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Maravilhoso convite!
"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei" Mateus 11.28.
Ao pronunciar a palavra opressão, que é a nominalização do verbo oprimir, citada por Jesus, no particípio “oprimido” é comum as pessoas pensarem em: Dominação político-sócio-econômica, ou discriminação de: Raça, sexo, cor, religião, classes sociais etc.: Ou seja, opressão material, sem se atentarem para a maior e pior de todas as opressões, que é a opressão espiritual.
Ao considerar a opressão material, vemos que, além de transitória, quer dizer não transcende essa vida, ainda é possível a sua superação enquanto vivemos, por ser algo imposto geralmente por: pessoas, grupo destas, uma sociedade inteira ou circunstâncias da vida, ou seja, forças geralmente iguais ou inferiores a nossas. Já a opressão espiritual, sabemos que se depender de nossas próprias forças será eterna, pois as forças que no-lá-acometem são superiores às nossas, a não ser que já tivermos sido lavados e remidos pele sangue do cordeiro, que ocorre com arrependimento, e consumação do Batismo. Mas, alguém pode eventualmente dizer “Se sou oprimido quero continuar sendo, pois não quero ter a vida que muitos crentes tem”. Observe que, se Adão e Eva tivessem a mesma incredulidade quando estavam no Jardim do Éden, teriam dito a mesma coisa quando, lá pecaram, pois o pecado que cometeram, no plano humano foi sensivelmente agradável, e não constituiu em injustiça contra humano algum, mas contra a nossa condição de filhos de Deus, condição que exige um comportamento que distingue os filhos dEle, que vá além daquele que temos para com o próprio homem. De outra forma não existiria comportamento que justificasse a fé, mas sim, e tão somente, o convívio social.
Não são poucos os que acreditam que, se não faz mal ao homem, a Deus também não o faz. Isso significa dizer que, Deus e homens são iguais. Mas, o cerne da questão não se restringe apenas em ter fé, crer na existência de Deus só para se certificar disso, mas considerar as implicações que decorrerão dessa existência para com todos e tudo que existe. Qual seja uma delas: A participação, no tempo determinado, daqueles que creem, nas coisas que, quem as preparou, para aqueles preparadas estão, conforme as promessas bíblicas. Uma outra seria, a entrega nas mãos do adversário de Deus, daqueles que embora fora convidados a se redimirem da culpa que inclui aquela que fora herdada de Adão e Eva, e rejeitara. No entanto se em tal tempo estivermos privados da participação de tais promessas, perder-se-á então o sentido da nossa existência, e mais ainda, a existência tornar-se-á uma desventura, pois conforme está escrito:
"O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada no fogo" Mateus 3.10, (em alusão àqueles que compõem a lista dos que serão entregues).
Caso alguém considerar ser uma falta de lógica, uma pessoa ser chamada à existência sem ter pedido e, depois ser entregue, ou seja, condenada; suponha que alguém plante uma roseira em seu jardim e todos os dias a rega, a aduba e retirar-lhes as pragas dando-lhe condições para que possa crescer, florescer e exalar o seu perfume. Se isso não acontecer, certamente ele arrancá-la-á do seu jardim, e a morte dela será certa e seu destino será o fogo ou um fétido saco de lixo, mesmo que a planta não tenha pedido para ser plantada e nem cuidada. Supondo que, essa planta queira se defender. Por ser, ela, um ser irracional, e não ter condições de perceber o que o jardineiro fez por ela, e diz: “Não te conheço, não lhe devo favor algum, por que devo lhe oferecer rosas e um perfume juntamente?” Ele, certamente, responderia dizendo algo semelhante a: de mim depende a sua existência e todo o seu vigor pois, te plantei e cuidei de ti. Eu, porém, não dependo das coisas que queria que me oferecesse e delas tenho pouca falta, pois existem outras que me as oferecem com abundância e com alegria, além de poder aprazer-me em tantas outras coisas”. Porém, não há comparação entre um jardineiro e as plantas que o mesmo cultiva e entre o criador e a criatura, pois homens e plantas e toda a Criação, foram por Ele criadas.
Com a falta de condição da roseira de perceber o que o jardineiro fez por ela, não quer dizer que o homem, também, não tenha condições de perceber a existência de Deus e o que fez e faz por nós. Só o que está diante dos nossos olhos e de todos os nossos sentidos, observáveis com ajuda de instrumentos sofisticados ou não, é claramente perceptível que houve uma ação inteligente e um poder infinitamente grande para que possa ter feito o Universo com tudo que nele existe, constituído de uma extrema beleza, objetiva e proposital complexidade, já é prova suficiente, dispensando dizer sobre a diversidade de manifestações sobre-humanas que estão por toda parte, ora de Deus, ora do opositor, demonstrando um outro universo, para muitos não existente. Aliás, muitos, apenas, fingem não crer, só porque essa crença é incompatível com as práticas a que se venderam. A frase “objetiva e proposital complexidade” escrita anteriormente, não tem a ver com o, simplesmente complexo, mas com a complexidade que o grandioso resultado final requer e que não só é inegável, mas também surpreendentemente belo, inexplorável totalmente pelo homem e muito menos por ele reproduzível.
Quem já viu o acaso iniciar e acabar uma obra que tenha um propósito importante, que pelo menos, competisse com as dos homens? Senão, como poderia então, ter feito uma incomparavelmente superior a destes?
Se o Mundo fosse obra do acaso, qual seria o tamanho e a força das suas mãos? Quais as ferramentas utilizadas nessa construção? Quais as características físicas, intelectuais e psíquicas do mesmo? Conforme o escritor Augusto Cure, escreveu, porém se referindo a Jesus. Acaso o nome ou o título deste grandioso acaso não seria Deus? Acaso certos homens rejeitaram apenas o seu nome, só para não se sujeitarem às suas leis? Se esse acaso foi de fato o criador do Universo, não deveria os adeptos das ciências se interessarem por ele, pelo menos com a finalidade descobrir os segredos de tão grande feito? Não é isso o que fazem em torno de uma pessoa que faz uma grande descoberta? Se esse acaso foi responsável pela formação do Universo, então porque não quiseram apresentar a natureza palpável dele? Já que é digno de tão grande construção. Então, por que necessitam desta mesma natureza Daquele que se chama Deus? Será que é porque Ele tem esse nome? Por acaso não tem os dois os mesmos atributos? Ou seja, uns atribui ao acaso o surgimento do Universo, outros a Deus atribui. Então, do acaso não se exige nada para se crer nele, mas de Deus exige algo palpável para demonstração científica, e assim crer que Ele existe. Embora possuindo uma descrição das suas qualidades, obras realizadas e uma história. Pois, no passado muitas coisas concretas foram vistas e participadas pelos homens, Tais como: A abertura das águas do Mar Vermelho e a retensão das águas do Rio Jordão, o Maná que descia do alto, a multiplicação dos pães, a transformação de água em vinho etc. Já que de um lado o sujeito que não possui nenhuma descrição ou história é acreditado, mas do outro, apesar de possuir ambas registradas, é desacreditado, então aqui, cabe uma pergunta, a ciência tem partido, neste caso? Sabemos que a verdadeira ciência em si não tem culpa disso, mas sim, pseudos cientistas que em nome dela assim procedem. Não quer dizer que a ciência deveria decretar a existência de Deus, nem tão pouco negá-la, porque seria o mesmo que admitir que Deus seria acessível por métodos humanos, embora Ele possa se revelar da forma que quiser, disse " se revelar".